O símbolos de identificação preferencial de idosos não pode ser pejorativo nem nivelar todos os maiores de 60 anos como cidadãos frágeis.
O modelo atual das placas e o que está em estudio no Senado.
É o que determina o Projeto de Lei do Senado (PLS) 126/2016, do senador Waldemir Moka (PMDBMS), que está pronto para ser votado terminativamente na Comissão de Direitos Humanos (CDH). Ele sugere que a identificação de idosos exposta em assentos reservados no transporte coletivo e em caixas de bancos, por exemplo, seja expressa com pictografia baseada objetivamente na idade mínima de 60 anos, e não mais com a figura de alguém arqueado sobre uma bengala, atualmente empregada na comunicação visual para identificar esse grupo.
A lei que estabeleceu o atendimento preferencial aos idosos é para protegê-los e não deve incorrer no fortalecimento de juízos constrangedores e preconceituosos.
A relatora é a senadora Marta Suplicy (PMDB-SP), é favorável à proposta. No entanto, ela retirou do projeto original os dispositivos que modificavam o pictograma de identificação das pessoas com deficiência, uma cadeira de rodas estática e considerada por Moka igualmente pejorativa. A senadora lembrou que o pictograma usado na acessibilidade para a deficiência é o Símbolo Internacional de Acessibilidade (SIA), criado em 1969 conforme termos definidos pela Organização Internacional de Padronização (ISO) e já pertence ao domínio público.
Um movimento contrário ao pictograma com a bengala para os idosos iniciou uma campanha para modificar essa imagem. A empreitada elaborou um novo desenho, uma figura mais altiva, ao lado da inscrição “60+”. A nova imagem foi divulgada em 1º de outubro de 2016, quando se comemora o Dia do Idoso, e apresentada à Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Fonte: Jornal do Senado
Jornal da 3° Idade - 11/02/2017.
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